Observatório da Imprensa

Na matéria sobre; CASO JOÃO HÉLIO-A infância que a mídia mostra
Por Ligia Martins de Almeida no dia 19/2/2007
A matéria coloca em evidência como são retratadas a infância brasileira,que são ilustradas de um lado pelas crianças pobres que não tem condição de estudar e quase nunca completam o primeiro grau, e crianças de classe média que não tem tempo de brincar, pois tem atividades o tempo todo.
No caso de Hélio no Jornal O Estadão,a diretora da escola de um dos menores envolvidos no caso conta como era o comportamento dele, e em todo o relato a única conclusão que se pode tirar é que ele era um menino pobre é um "pré-marginal".Do outro lado na revista Veja temos o relato de uma mãe em que diz que sua filha de segunda a quinta não chega em casa antes das sete e duas vezes por semana ela chega as 9, e ainda completa "acho que essas atividades extracurriculares serão muito úteis para a carreira profissional dela".
De acordo com a mesma revista "crianças que brincam mais se tornam jovens e adultos melhores.."!!!
A matéria mostra dois lados e ainda diz que os "filhos da Veja" são mais preparados para um futuro glorioso, enquanto o do Estadão sonham no máximo com a carreira de polícia militar.
No final de cada reportagem sobre esse horripilante assassinato, e como a mídia divulgou esse caso, o que concluímos é que ainda as reportagens não são explicadas e que a mídia utiliza desses "crimes violentos" para fazer deles um sensacionalismo, pois isso chama atenção!! E como todo sensacionalismo diz indiretamente ou diretamente, quanto mais violência , ou crime, mais "IBOPE"!!!!